A história da empresa tem suas origens no ano de 1885 e inicialmente era um abatedouro de suínos, de propriedade de Joaquim Salles junto com outros sócios, localizada no bairro no bairro de Água Branca, na cidade de São Paulo. A empresa possuía uma fábrica de gelo com capacidade ociosa e isso despertou o interesse do cervejeiro alemão Louis Bücher, que desde 1868 possuía uma pequena cervejaria. Os dois empresários se associaram, e em 1888 criou-se a primeira fábrica de cerveja do país com tecnologia de baixa fermentação, com uma capacidade de produção de 6 mil litros diários. As primeiras cervejas lançadas no mercado foram a Antarctica Pilsen e Antarctica Original. O fato de darem um nome a cerveja foi de enorme importância, já que na época, as fábricas não produziam cerveja com marca alguma, já que esta era vendida em barris e, nos poucos casos em que era engarrafada, não possuía um rótulo próprio.
A ANTARCTICA teve seu primeiro anúncio publicado no então jornal “A Província de São Paulo”, atual Estado de São Paulo, em 13 de março de 1889: “Cerveja Antarctica em garrafa e em barril - encontra-se à venda no depósito da fábrica à Rua Boa Vista, 50”. Sob a perspectiva do contexto histórico, o Brasil passou da fase colonial para a República, em 1889. Nesta época o Brasil efetivamente iniciava seu processo de industrialização. O decreto n. 164 de 17 de janeiro de 1890 regulamentou e deu novas liberdades à existência das Sociedades Anônimas. Então no dia 9 de fevereiro de 1891 foi oficialmente fundada a “Companhia Antarctica Paulista” como sociedade anônima, com 61 acionistas. Entre os acionistas estavam João Carlos Antonio Zerrenner, alemão e Adam Ditrik Von Bülow, dinamarquês, ambos naturalizados brasileiros e proprietários da empresa Zerrenner, Bülow e Cia., exportadora e corretora de café. Eles importaram equipamentos da Alemanha para modernizar a produção de cerveja e os financiaram para a ANTARCTICA.
Inicialmente a empresa não tinha um foco muito claro de negócios, atuando na fabricação de cerveja e refrigerantes, assim como na fabricação de banhas e presuntos, fábrica de gelo e manutenção de câmaras frias para estocagem de alimento. Em 1893 houve uma desvalorização da moeda e a ANTARCTICA esteve por decretar a falência, quando Zerrenner e Bülow decidiram trocar seu crédito por um aumento de participação na empresa, tornando-se desta forma acionistas majoritários e assumindo o controle da ANTARCTICA. Sob a direção da Zerrener, Bülow & Cia. a empresa foi reorganizada e focou-se na fabricação de cerveja e refrigerantes. A partir de então recuperou-se e passou a crescer rapidamente, sendo que em 1904 adquire o controle acionário da Cervejaria Bavaria, na Moóca, que pertencia à Henrique Stupakoff & Cia. Neste local em 1920 passou a se situar a sede do Grupo Antarctica.
Os negócios da empresa expandiram rapidamente, e, em 15 de agosto de 1911 foi fundada a primeira filial, em Ribeirão Preto. Foi nesta época, em 1912, que ocorreu o lançamento da Soda Limonada Antarctica. Em 1920 a ANTARCTICA vendeu a baixo preço o terreno de 150 mil metros quadrados onde hoje está lacalizado o Palmeiras (por isso o nome de Parque Antarctica), em troca de um contrato perpétuo de venda dos produtos da companhia. No ano seguinte surgiria no mercado um dos maiores símbolos da marca: o Guaraná Antractica.
A partir de 1930, ANTARCTICA e Brahma passaram a eliminar quase todas as concorrentes e dividiam a liderança da produção de cerveja no Brasil, e dominaram juntas o mercado de cervejas no país por algumas décadas. A empresa iniciou uma onda de aquisições a partir da década de 60: em 1961 a ANTARCTICA comprou a cervejaria Bohemia, a mais antiga do Brasil; em 1972, a Polar e a Cervejaria de Manaus também foram adquiridas pela empresa. As primeiras exportações começaram em 1979 para os Estados Unidos, Europa e Ásia. No ano seguinte, além da empresa atingir 16.4 milhões de hectolitros/ano, adquiriu o controle da Cervejaria Serramalte.
A década de 90 foi marcada por uma grande expansão em seu portifólio com o lançamento de outros tipos de cerveja (sem álcool, tipo Bock, entre outros) e novas opções de embalagens. Em 1994, adquire a Cervecera Nacional, na Venezuela, expandindo suas operações no exterior. Finalmente, no ano de 2000 a ANTARCTICA fundiu-se com a Brahma, formando a AmBev, que se tornou, na época, a quinta maior cervejaria do mundo. A partir deste momento a cerveja ANTARCTICA ganhou ainda mais força no mercado, e, em meio a uma infinidade de concorrentes, se tornou uma das cervejas mais consumidas do país
A ANTARCTICA teve seu primeiro anúncio publicado no então jornal “A Província de São Paulo”, atual Estado de São Paulo, em 13 de março de 1889: “Cerveja Antarctica em garrafa e em barril - encontra-se à venda no depósito da fábrica à Rua Boa Vista, 50”. Sob a perspectiva do contexto histórico, o Brasil passou da fase colonial para a República, em 1889. Nesta época o Brasil efetivamente iniciava seu processo de industrialização. O decreto n. 164 de 17 de janeiro de 1890 regulamentou e deu novas liberdades à existência das Sociedades Anônimas. Então no dia 9 de fevereiro de 1891 foi oficialmente fundada a “Companhia Antarctica Paulista” como sociedade anônima, com 61 acionistas. Entre os acionistas estavam João Carlos Antonio Zerrenner, alemão e Adam Ditrik Von Bülow, dinamarquês, ambos naturalizados brasileiros e proprietários da empresa Zerrenner, Bülow e Cia., exportadora e corretora de café. Eles importaram equipamentos da Alemanha para modernizar a produção de cerveja e os financiaram para a ANTARCTICA.
Inicialmente a empresa não tinha um foco muito claro de negócios, atuando na fabricação de cerveja e refrigerantes, assim como na fabricação de banhas e presuntos, fábrica de gelo e manutenção de câmaras frias para estocagem de alimento. Em 1893 houve uma desvalorização da moeda e a ANTARCTICA esteve por decretar a falência, quando Zerrenner e Bülow decidiram trocar seu crédito por um aumento de participação na empresa, tornando-se desta forma acionistas majoritários e assumindo o controle da ANTARCTICA. Sob a direção da Zerrener, Bülow & Cia. a empresa foi reorganizada e focou-se na fabricação de cerveja e refrigerantes. A partir de então recuperou-se e passou a crescer rapidamente, sendo que em 1904 adquire o controle acionário da Cervejaria Bavaria, na Moóca, que pertencia à Henrique Stupakoff & Cia. Neste local em 1920 passou a se situar a sede do Grupo Antarctica.
Os negócios da empresa expandiram rapidamente, e, em 15 de agosto de 1911 foi fundada a primeira filial, em Ribeirão Preto. Foi nesta época, em 1912, que ocorreu o lançamento da Soda Limonada Antarctica. Em 1920 a ANTARCTICA vendeu a baixo preço o terreno de 150 mil metros quadrados onde hoje está lacalizado o Palmeiras (por isso o nome de Parque Antarctica), em troca de um contrato perpétuo de venda dos produtos da companhia. No ano seguinte surgiria no mercado um dos maiores símbolos da marca: o Guaraná Antractica.
A partir de 1930, ANTARCTICA e Brahma passaram a eliminar quase todas as concorrentes e dividiam a liderança da produção de cerveja no Brasil, e dominaram juntas o mercado de cervejas no país por algumas décadas. A empresa iniciou uma onda de aquisições a partir da década de 60: em 1961 a ANTARCTICA comprou a cervejaria Bohemia, a mais antiga do Brasil; em 1972, a Polar e a Cervejaria de Manaus também foram adquiridas pela empresa. As primeiras exportações começaram em 1979 para os Estados Unidos, Europa e Ásia. No ano seguinte, além da empresa atingir 16.4 milhões de hectolitros/ano, adquiriu o controle da Cervejaria Serramalte.
A década de 90 foi marcada por uma grande expansão em seu portifólio com o lançamento de outros tipos de cerveja (sem álcool, tipo Bock, entre outros) e novas opções de embalagens. Em 1994, adquire a Cervecera Nacional, na Venezuela, expandindo suas operações no exterior. Finalmente, no ano de 2000 a ANTARCTICA fundiu-se com a Brahma, formando a AmBev, que se tornou, na época, a quinta maior cervejaria do mundo. A partir deste momento a cerveja ANTARCTICA ganhou ainda mais força no mercado, e, em meio a uma infinidade de concorrentes, se tornou uma das cervejas mais consumidas do país
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